Testemunhas Autocura

Neves, Roberto Inácio – Meir e Sylvia, testemunhas oculares da Autocura Jornalternativo, Novembro 2009.


Meir Schneider e Sylvia Lakeland batem papo com Roberto Inácio, do Jornalternativo, sobre um assunto que eles conhecem bem: autocura para os olhos, para o corpo e até indicam exercícios para os alucinados do computador e para quem já está tenso com essa tal de “crise”. E a primeira questão é:

Casos como os de Meir (MS) e de Sylvia (SL) são comuns como resultados de tratamento do Self-Healing? 

(MS) Com certeza, sim. Até me surpreendo com os resultados que conseguimos. Às vezes existe um suspense: parece que não vai evoluir, mas, de repente é como um trovão acontece quando menos esperamos e é fantástico! A verdade é que isto acontece, pois o sucesso de nosso trabalho está em que quebramos muitos tabus do que não pode ser feito, abrimos muitas portas que outros fecharam. Os resultados têm sido tão espetaculares e seria muito bom se a ciência expandisse mais ainda e é mesmo bom que o elemento surpresa se mantenha, pois quando não se esperam resultados e estes vêm, é muito gratificante, motivador! Quando o sucesso não acontece é porque batemos numa porta fechada! O sucesso acontece além de mim, além de você.                                                                             
(SL) Concordo mesmo, surpreendo-me sempre! Especialmente se o paciente está disponível e a porta está aberta, o sucesso acontece!
(MS) A sabedoria está em saber se a porta está realmente aberta ou se nós estamos abertos para a ideia, para ver se a porta poderia se abrir, mesmo quando sentimos que a porta poderia estar fechada. É trabalhar loucamente para conseguir algo onde não há nada, como muitos que quiseram fizeram ouro de areia! Deixe me dar um exemplo interessante: uma senhora veio me consultar com dor nos olhos: tinha um olho funcional e uma prótese, um olho falso causado por um acidente: reclamava de dor constante nos olhos e vivendo na base dos remédios por anos. Não prometi que voltaria a ver com este olho, mas comecei logo a trabalhar na parte fisiológica e psicológica da dor e ela acabou por me dizer que fazia anos que não dormia tão bem, sem as pílulas.
(SL) Tenho um caso recente de um paciente que perdeu completamente a visão de um olho após diversas cirurgias e mantinha o olho fechado. Começamos a fazer os exercícios sunning (ensolar), swinging (balanceio) e palming (emplamar) e, sobretudo piscamos muito. Andamos de frente e de costas no Parque e, após uma hora de trabalho, ele já estava piscando, abrindo e fechando normalmente o olho. O mais importante foi que ele começou a reagir e sentir-se de novo vivo, mais integro e consciente de sua própria postura.                                                                            
(MS) Isto é realmente o que fazemos, o que a maioria das pessoas não faz: trazemos um sentido sinestésico, o fator que muito poucos conhecem!

O que podemos sugerir para ajudar pessoas alucinadas pelo computador? Exercícios para os olhos e para o corpo em geral!                                                                                                    

(MS) É uma questão muito importante, pois cada vez mais pessoas estão envolvidas com computadores, observo nestes últimos 10 ou 20 anos e não vejo qualquer perspectiva de redução! Algumas coisas para começar: é muito importante ficar em pé e andar de costas: deitar no chão em cima de bolas de tênis; fazer de tempos em tempos uma massagem nos olhos. É importante prestar atenção à visão periférica: cada vez mais estamos com os olhos fixos no monitor, especialmente agora que se pode conversar e dialogar, olhando o rosto na tela: fixamos ainda mais nossa visão olhando a imagem e não prestamos atenção às paredes, janelas e o chão em volta. Isto é muito danoso, pois pode levar a perda de visão e o mais grave é desenvolver um glaucoma. Os médicos só conseguem reduzir a pressão nos olhos com os colírios perigosos quando de fato estas pessoas têm de ter mais atenção e cuidar da visão periférica .

      
(SL) Temos dois tipos básicos de alucinados pelos computadores: aqueles que trabalham, tem sua atividade profissional ligada às imensas horas de uso do computador, sem opção. Para estas pessoas a recomendação é interromper a cada vinte minutos o seu trabalho e sempre ter par onde olhar à distância, através de uma janela, para um quadro ou foto com perspectiva, relaxar os músculos dos olhos fazendo os exercícios habituais de visão. Mas devem também fazer exercícios corporais e mesmo sentados podem girar o corpo, levantar as pernas, articular os pés e calcanhares. Sobretudo é importante perderem o habito da “vergonha” das pessoas que ficam no seu ambiente de trabalho, pois elas estão demais ocupadas com seus próprios problemas e nem vêm o que se passa à volta! O outro tipo de cibernautas é daqueles que se perdem no mundo das informações, escondem a sua solidão e suas inseguranças passeando por horas na internet, perdendo a objetividade do trabalho e deixando as horas passarem sem consciência. Nestes casos é preciso recuperar o aqui e agora, voltar à objetividade e reduzir o tempo gasto e para recuperar esta clareza de mente é preciso mexer o  corpo, respirar, andar, mexer os ombros e a cabeça, piscar muito!

 (MS) Sem dúvida, é isto mesmo e uma coisa boa a fazer é colocar um pequeno pedaço de papel (4.5m x 5cm) no nariz, entre os olhos, e ao mesmo tempo em que olha para frente à distância, abana com as mãos junto às laterais dos olhos. Isto estimula a visão periférica. Mesmo sem o papel, se tiver só um segundo, basta abanar com as mãos enquanto olha a distância. Nos intervalos para um café, que, aliás, não recomendo, por que não sair para um ambiente externo e fazer um pouco de sunning (ensolar). De qualquer modo, a maioria das pessoas não entende que ninguém deve ficar diante de um monitor por mais de duas horas e o fato de que não se sentem mal quando ultrapassam estas horas, apesar de ficarem muito cansados no fim do dia, não quer dizer que está tudo bem. É mesmo prejudicial. Assim, deve-se descansar meio minuto para cada quinze minutos de exposição, cinco minutos para cada meia hora. Mas, depois de duas horas, é preciso mesmo levantar, sair, mexer-se, andar de costas, fazer sunning e outras coisas para os olhos e corpo. Observem que ao retornarem aos postos de trabalho, a produtividade será muito maior. Tenho visto pessoas que ficam o dia inteiro no computador, e na medida em que o dia passa, produzem cada vez menos, pensam que estão respondendo às necessidades, mas de fato estão criando novas, sem fim!

(SL) Outro apoio pode vir dos óculos perfurados, que ajudam a relaxar a visão central e estimular a visão periférica, especialmente em fases de excesso de trabalho. (MS) De fato!


Exercícios para enfrentar a crise (não para os especuladores, claro). Para as pessoas que têm pouco a ver com a tal “crise”, mas acham que vão morrer de fome!           
               
(MS) Deitar nas costas, colocar as mãos no abdômen, respirar profundamente e visualizar expansão. O que ocorre na vida é que demais está acontecendo e muitas coisas não estão resultando bem. Um caso que menciono no meu livro “Movimento para Autocura” fala de conseguir um momento de calma num momento de crise: minha cliente estava muito preocupada e eu entendi isto quando tinha 23 anos! Fiz uma longa massagem na sua cabeça e no abdômen, a ansiedade caiu, ela fez os telefonemas corretos e o problema do momento foi resolvido!

(SL) É isto mesmo saber onde você está, ter o momento de consciência, do aqui agora e se deixar massagear para se acalmar, liberar a ansiedade e voltar a sentir-se mais alerta da sua realidade, do seu momento. (MS) Mais uma vez, repito: a ideia é sentir a expansão. Você é maior do que seus problemas.

Comentários finais: (MS) Que conversa agradável, esta entrevista foi muito interessante e importante. Sylvia e Roberto, muito obrigado! (SL) Estar e partilhar entrevistas com Meir são sempre grandes experiências: estamos sempre aprendendo! Vamos repetir! Obrigada Meir, obrigada Roberto.